Oiee!! Esse devlog aqui é pra quem tem interesse pelo projeto e quer saber melhor do que ele se trata, e o que tá rolando por trás dele. Vem comigo que tenho muita coisa pra falar <3

Contexto

Antes de qualquer coisa, vou me apresentar pra quem caiu aqui de paraquedas e ainda não me conhece: eu me chamo Ariel (mas pode me chamar de Ari),  sou desenvolvedora de jogos generalista, atual vice-presidente do HUG SP, representante do bacharelado em jogos digitais do Senac, co-fundadora do Coletivo Trans de Gamedevs, e solo dev do Violeta. Caso queira entrar em contato comigo ou acompanhar mais de perto o meu trabalho, todas as minhas redes estão linkadas aqui!

O projeto nasceu há pouco menos de um ano, da junção da minha vontade de desenvolver um jogo com temáticas trans e também de desenvolver algo com uma ~vibe~ específica, mas o desenvolvimento só começou verdadeiramente por volta de Novembro/2023, quando decidi usar o Violeta como meu TCC. Isso implicou em algumas mudanças no projeto: agora uma monografia precisaria ser desenvolvida em conjunto com o jogo, sendo que o jogo poderia ser usado para validar a pesquisa e vice-versa. 

Depois disso, o Violeta começou a tomar forma como um projeto feito por uma pessoa trans, para pessoas trans, com o objetivo de falar sobre a  nossa vivência na sociedade.

O jogo

Vou resumir a narrativa central do jogo para te situar melhor:

Violeta se passa em um mundo desolado pela radiação, onde a alternativa encontrada pela sociedade para sobreviver foi se agrupar em cidades protegidas por gigantescos domos que filtram essa radiação. A nossa protagonista (a Violeta!) é uma jovem mulher trans que vivia dentro de um desses domos, mas que sofria muita misoginia e principalmente transfobia, então decidiu construir com as próprias mãos um veículo e um traje, ambos com tecnologia anti-radiação, para sair da cidade e explorar o mundo pós apocalíptico em busca de um lugar para viver em paz.

Durante essa jornada, a Violeta vai precisar passar por interações com diversas pessoas que também estarão vivendo fora das cidades, sendo que essas pessoas terão diferentes posturas em relação a ela: algumas serão respeitosas e legais, enquanto outras serão preconceituosas.

A pesquisa

Para ir um passinho além com esse projeto, decidi (junto com a minha orientadora Beatriz Blanco <3) utilizar a parte central da pesquisa para escrever o "Manifesto trans de game design". 

O manifesto define o que é um game design trans, em oposição ao game design "mainstream", e depois elabora melhor cada aspecto importante desse game design, validando a ideia e até servindo como um guia para a construção de um jogo trans. Cada pequena coisinha presente no manifesto também está presente no jogo, para que tudo isso possa ser validado, e até agora tenho estado bastante contente e orgulhosa do resultado :) . 

Como eu tenho noção da importância e do potencial desse projeto como um todo, pretendo futuramente disponibilizar tudo isso para todes.

Próximos passos

Ainda tenho muuuuuito trabalho pela frente, mas também tenho muitas coisas a compartilhar futuramente sobre o projeto. Fique de olho para os próximos devlogs porque vou começar a mostrar como tá sendo o desenvolvimento dentro da Unity, que tem muitas coisas interessantes e principalmente espaço para futuras parcerias com outros jogos indies brasileiros <3

Muito obrigada por ter dedicado esse tempinho para ler esse devlog! Novamente: caso você tenha interesse em entrar em contato comigo ou só acompanhar o progresso, todas as minhas redes estão linkadas aqui!